A máscara caiu. Na 46ª edição da Expoagra, um dos maiores eventos populares de Grajaú, o deputado estadual Ricardo Arruda revelou ao vivo, diante da população e autoridades, o desespero que o consome desde que perdeu o controle político da cidade.
Mesmo após pedir — por meio do presidente da Câmara, Elielson Mamede, e do presidente do Parque de Exposição, Raniel — que intercedessem junto ao prefeito Dr. Gilson para que pudesse subir ao palco da cavalgada, Ricardo mostrou que nem gratidão é capaz de manter. O prefeito atendeu prontamente, em nome da diplomacia institucional e do respeito à festa. Mas o deputado sequer cumprimentou Gilson e as demais autoridades presentes. Em vez disso, preferiu armar um espetáculo que beirou o ridículo.
Com total liberdade no palco, Ricardo Arruda e seus aliados tocaram a conhecida música do grupo político do ex-prefeito Mercial Arruda, seu pai, a tradicional “Pede Coco” — algo que nem nos tempos de gestão do próprio Mercial ele se atreveu a fazer. O ato foi um claro recado: nostalgia da era em que ele mandava e desmandava na cidade, mesmo sem cargo oficial. Foi prefeito de fato durante anos, mesmo sem ser de direito.
Ao lado do deputado, mais uma vez, estava o polêmico assessor Mateus “do Mercial” — conhecido na cidade por seu temperamento explosivo, denúncias de agressão contra ex-namoradas, episódio de agressão ao próprio pai em via pública, e até tentativa de agredir o próprio Mercial em 2020, contida por aliados. Uma figura instável e perigosa, que permanece ao lado de Ricardo não por competência, mas porque “sabe demais” dos bastidores da política do deputado.
Apesar de ter sido candidato duas vezes, Mateus nunca teve apoio de fato de Ricardo. A relação entre eles se sustenta no medo e nas ameaças mútuas, mais do que em confiança política. Ontem, mais uma vez, a cidade viu o resultado disso: palco virando palanque, festa virando circo.
O episódio foi a comprovação da ruína política do deputado Ricardo em Grajaú. Narcisista, criado em berço de poder, Ricardo não sabe ouvir “não” — e seu comportamento desequilibrado tem sido cada vez mais evidente. A população grajauense conhece bem o histórico de confronto entre pai e filho: Ricardo nunca teve uma relação harmoniosa com Mercial. Batia de frente, boicotava as decisões, impedia o pai de governar. Em determinado momento, foi demitido e expulso aos gritos de “malinos” do núcleo de poder municipal.
Desde o rompimento com o grupo de Gilson Guerreiro, Ricardo não consegue aceitar o sucesso da nova gestão. Em apenas seis meses, Dr. Gilson vem transformando a realidade de Grajaú: a cidade ganhou sua primeira maternidade pública, 2,5 km de bloquete em ruas antes intrafegáveis, 256 km de estradas vicinais recuperadas, 4 pontes de concreto aprovadas para comunidades rurais, elevados de água, curso pré-universitário gratuito, matadouro público e o projeto do aeroporto regional — uma conquista histórica para o município.
Ontem mesmo, o prefeito anunciou o asfaltamento do bairro Quem Dera — que até então nem sistema de água encanada tinha — mais uma vitória concreta e simbólica. E tudo isso sendo feito com parcerias sérias, respeito aos recursos públicos e o apoio de deputados comprometidos com o futuro de Grajaú.
Estiveram presentes na Expoagra os deputados estaduais Abigail Cunha e Antônio Pereira, além dos deputados federais Márcio Honaiser, Fábio Macedo e JP, o prefeito de Barra do Corda, Rigo Teles, e o secretário de Estado Yuri Arruda. Quem também chegou à festa, minutos após o episódio lamentável provocado por Ricardo no palco, foi o chefe da Casa Civil, Sebastião Madeira, que esteve ao lado do prefeito Gilson e fez questão de demonstrar apoio à sua liderança, reconhecendo o que Gilson tem enfrentado com firmeza e coragem.
O que incomoda Ricardo é que, diferente dele, Gilson não manda — trabalha. Não grita — realiza. Não se vitimiza — transforma. E o povo já percebeu.
Mais grave ainda é que o deputado tem se aproveitado da divisão política dentro da Assembleia Legislativa do Maranhão para manipular e coagir o governador Carlos Brandão, tentando usar sua influência para perseguir adversários e pressionar decisões. Mas Dr. Gilson, que conhece bem os bastidores do poder, não tem se curvado. Pelo contrário: em suas palavras, “Brandão é como um pai para Grajaú” — e tem honrado esse papel com respeito, investimentos e diálogo institucional.
Uma coisa é certa: sempre que o prefeito anunciar uma nova conquista para Grajaú, o deputado entrará no modo desespero. E isso promete acontecer com frequência. O povo está de olho. E agora, mais do que nunca, atento aos que usam o poder para atacar, dividir e perseguir — e aos que usam o poder para cuidar, unir e construir.